O B.LEZA
Quando os corpos deles se enroscavam nas coxas delas
A morna fazia as ventoinhas escaldar
Mesas cheias
Copos sempre a encher
Saias rodadas e pedidos para dançar.
O B.leza era.
Ou está quase a ser.
A ser memória.
Vai fechar.
A última vez foi como uma última ceia.
Era a Cristina.
Era ela a querer entrar.
Nós e ela, os crioulos e o cavaquinho,
todos nos pusemos prontos-de-bailar.
Agora, ficam aqueles contos de "abensonhar".
Esqueçam que essa foi a nossa oportunidade.
A derradeira.
Fiquem cá, olhos fechados, dentro do pátio. subam as escadarias e pendurem as chaves no bengaleiro.
Estamos no salão de festas, com um copo na mão
E vontade pra dançar até cair.....até o patrão fechar o portão.
Hoje, fim do mês de Junho, digam adeus.
Tinha 11 anos e já era meu.
3 comentários:
COCHAS??
Não!
COXAS!
É pena que vá fechar... lá teremos de desencantar uma alternativa para "kizombar", "coladar" e "funanar" de quando em vez!
a proposito de kizomba:
Luâ fika ku mi más um kusinha
Dexâ-m lambuxa na bo,
Limia nha korpu ku káima !
Luâ dés ki témpu na aitura
Bu limia nórti, bu limia sul
Bu limia préta, bu limia bránka, Luâ !
Mayra Andrade... (assim escrito até se percebe masomenos)
o que é bom sempre acaba? não acredito, foi só uma beca de azar desta vez!
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