segunda-feira, 23 de julho de 2007
Serei só eu?
Ainda não consegui parar de pensar na frase.
" Continuas com um muro e ele não te permite avançar. Não te deixas ir. Mesmo que as tuas mãos trémulas , a tua boca, o teu olhar estejam desejosos para o ultrapassar"
A pessoa com a audácia destas palavras conhece-me há menos tempo que qualquer um de vós.
Não é meu amigo. É meu professor de Teatro. Há 20 dias.
E lá , naquele instante, a crítica não se referia só á "minha" entrega ao personagem...o prof. já me queria dizer aquilo há mais tempo.
Depois da Queda em Berlim, da cortina de Aço, do ombro das lamentações de Jerusalém, descobri o meu Muro Humano.
Ou melhor, ele passou a ser visível aos olhos até de...um estranho.
E esse muro vai ter de desaparecer até eu acabar o curso. Senão, não chego á minha personagem na peça final - Ao Objectivo.
Mas como é que se consegue derrubar uma fortificação com 28 anos de vida?
E o que vou descobrir então?
Alguém tem muros pra trocar?
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2 comentários:
Muros não... mas muralhas, filas delas seguidas tenho. Interessada?
pois pois... muralhas com ameias! e nas ameias é que tudo se passa. castelos no ar acho eu! gosto de sonhadores como vocês.
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